a esperar por um só dia.
Alegrias. Desenganos.
Alegrias. Desenganos.
Foi o tempo que doía
com seus riscos e seus danos.
com seus riscos e seus danos.
Foi a noite e foi o dia
na esperança de um só dia.
na esperança de um só dia.
Manuel Alegre
Portugal vivia um sistema político ditatorial havia mais de cinquenta anos.
Era um país anacrónico. E, como último império colonial do mundo ocidental, travava uma guerra em três frentes africanas, enfrentando sucessivas condenações nas Nações Unidas.
Porém, um dia – há sempre um dia… – um grupo de homens das Forças Armadas, cansados de guerra, decide terminar com esta situação. E, com a coragem dos ‘bravos’, avança contra um duríssimo governo que não ‘perdoava’. Sabiam o que os esperava se não alcançassem o seu objectivo com o sucesso desejado. Mas não temem e, provenientes de vários quartéis, ocupam
postos decisivos de suporte do governo vigente.
Tomam conta da situação e soltam as amarras de um povo há muito oprimido… mudando tudo.
Às 19:50 do dia 25 de Abril de 1974 era emitido um comunicado:
«O Posto de Comando do MFA informa que se concretizou a queda do Governo, tendo Sua Excelência o Professor Marcello Caetano apresentado a sua rendição incondicional a sua Excelência o General António de Spínola». Logo após as 20 horas era lida no Rádio Clube Português, a «Proclamação do Movimento das Forças Armadas». E à 1:30, já do dia 26/4/74, apareciam na televisão as novas caras do poder: A Junta de Salvação Nacional, tendo como
presidente, António de Spínola que, na sua proclamação ao país, afirmava: Um novo
regime… A democracia, a paz. E, por muito que o tempo possa desvanecer
a nitidez dos acontecimentos, estes são por si mesmos a nossa própria História. E nunca é demais lembrá-los e aclamar a Revolução dos Cravos que devolveu ao país a Liberdade e permitiu que experimentássemos a vivência da Democracia. 35 Anos depois dos Cravos faltará muito para cumprir Abril. E muitas desilusões ter-se-ão amealhado. Contudo, o que mudou em Portugal trouxe às novas gerações a certeza da ‘escolha’ em Liberdade e a Esperança da construção possível de uma existência como Homens e Mulheres que poderão construir as suas próprias vidas, sem medos nem perseguições, sem limites nem contrições.
Era um país anacrónico. E, como último império colonial do mundo ocidental, travava uma guerra em três frentes africanas, enfrentando sucessivas condenações nas Nações Unidas.
Porém, um dia – há sempre um dia… – um grupo de homens das Forças Armadas, cansados de guerra, decide terminar com esta situação. E, com a coragem dos ‘bravos’, avança contra um duríssimo governo que não ‘perdoava’. Sabiam o que os esperava se não alcançassem o seu objectivo com o sucesso desejado. Mas não temem e, provenientes de vários quartéis, ocupam
postos decisivos de suporte do governo vigente.
Tomam conta da situação e soltam as amarras de um povo há muito oprimido… mudando tudo.
Às 19:50 do dia 25 de Abril de 1974 era emitido um comunicado:
«O Posto de Comando do MFA informa que se concretizou a queda do Governo, tendo Sua Excelência o Professor Marcello Caetano apresentado a sua rendição incondicional a sua Excelência o General António de Spínola». Logo após as 20 horas era lida no Rádio Clube Português, a «Proclamação do Movimento das Forças Armadas». E à 1:30, já do dia 26/4/74, apareciam na televisão as novas caras do poder: A Junta de Salvação Nacional, tendo como
presidente, António de Spínola que, na sua proclamação ao país, afirmava: Um novo
regime… A democracia, a paz. E, por muito que o tempo possa desvanecer
a nitidez dos acontecimentos, estes são por si mesmos a nossa própria História. E nunca é demais lembrá-los e aclamar a Revolução dos Cravos que devolveu ao país a Liberdade e permitiu que experimentássemos a vivência da Democracia. 35 Anos depois dos Cravos faltará muito para cumprir Abril. E muitas desilusões ter-se-ão amealhado. Contudo, o que mudou em Portugal trouxe às novas gerações a certeza da ‘escolha’ em Liberdade e a Esperança da construção possível de uma existência como Homens e Mulheres que poderão construir as suas próprias vidas, sem medos nem perseguições, sem limites nem contrições.
Alda Cravo-Saüde
Jornalista
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